segunda-feira, 16 de julho de 2012

Um pouco de poesia



Amigo

Maior que toda a riqueza dos sultões
É o teu amor por nós
Mais perfeita que as pétalas de uma rosa
É a tua glória excelsa
Mais suave que o beijo de uma criança
É o teu consolo
Mais amplos que todo o universo
São teus braços a nos acolher
Mais belo que as montanhas da Escócia
É o teu rosto iluminado
Mais forte que o tremor de um vulcão em erupção
É a tua potente voz

És poesia que nem todos os poetas
Poderiam escrever
És pintura que nem artistas consagrados
Poderiam realizar
És canção que nem os maiores tenores
Poderiam entoar

És amor, paz, salvação
És o mar para onde corre meu rio
És sol e ao teu redor gira meu planeta
És coração que bate e me mantém vivo

És Deus
És Pai
És Filho
És Espírito

És Amigo!


17/03/99

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O verdadeiro Jesus poderia, por favor, se levantar?


Jesus conservador. Jesus legal. Jesus ativista. Por que não 
podemos moldar o Filho de Deus à nossa própria imagem


Jesus espera por nós do outro lado da porta da igreja todo domingo de manhã - ou, com uma expressão levemente reprovadora, na noite de sábado. O que foi, não consegue arrumar tempo no domingo de manhã?

Ele cheira nosso hálito para ver se não fumamos. Ele olha para se certificar de que estamos levando nossas Bíblias. (Créditos a mais se a tivermos no smartphone.) Ele devolve nossas garrafas depois de conferir seu conteúdo. Faz uso de uma fita métrica para se certificar de que as bainhas dos vestidos das mulheres não estão muito longe dos joelhos. Ele se assegura de que os homens estão usando camisas de colarinho.

Não certos de que esta seja a igreja certa para nós, nos dirigimos a outra igreja - uma que se reúne em um bar e onde Jesus fica pendurado em uma parece, com dreadlocks no cabelo, vestindo uma velha e batida jaqueta militar, para um efeito irônico. Este Jesus tem uma lista, também. Ele olha carteiras de identidade na porta para se certificar que todos estão na idade certa (velhos o bastante para entrar em um bar, jovens o suficiente para se encaixar). Ele distribui cerveja e confere para ver se somos livres o bastante em Cristo para beber. Ele confere pulsos e tornozelos para verificar se há alguma tatuagem - alguma palavra em hebraico, um peixinho ou a forma de uma pomba.

Os conceitos sobre Jesus variam enormemente, mas uma coisa é certa: quando os cristãos imaginam Jesus, Ele é muito esquizofrênico. Ele me ama o bastante para me perdoar por dormir com minha namorada, mas quando eu falho em fazer meu momento devocional seis dias seguidos, provavelmente me punirá de alguma forma passivo-agressiva, como me dando uma gripe ou fazendo meu pneu furar em plena autoestrada. Ele não se importa o bastante com minhas orações a ponto de fazer o câncer da tia Maria ir embora, mas ocasionalmente responderá orações fervorosas por uma vaga de estacionamento no shopping para que eu possa chegar ao cinema a tempo - porque Jesus quer desesperadamente que eu assista O Cavaleiro das Trevas Ressurge e não quer que eu perca os trailers.

O apóstolo João disse, "Quando ele [Cristo] se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é" (1 João 3:2). Isto implica que agora não vemos Jesus em sua totalidade. Segundo as Escrituras, não veremos Jesus em sua inteireza até estarmos em sua presença. Logo, qualquer um que afirme ter sacado Jesus totalmente ou está morto ou enganado.

Vamos falar sobre algumas das imagens comuns de Jesus que temos hoje, e como o verdadeiro Jesus difere delas. Porque há um Jesus verdadeiro - uma pessoa viva, que respira, com pensamentos, ideias, personalidade e opiniões - e há percepções certas e erradas de quem Ele é. E atualmente, há uma terrível quantidade de imagens de Jesus rolando por aí.

Então, quais são estas imagens que os cristãos de hoje têm de Jesus?

"QUEM VOCÊS DIZEM QUE EU SOU?" BEM... UM MONTE DE COISAS

JESUS HOLLYWOOD. Com cabelo liso, na altura dos ombros e olhar penetrante, o Jesus Hollywood é lindo, vestido de vestes limpas, típicas do primeiro século. Esse Jesus fala suavemente o tempo todo, como um tipo de guru místico no alto de alguma montanha. Quando eu me irrito pelo serviço lento de um restaurante, Ele calmamente entoa: "Seja um cristão bondoso e amável". Nossas respostas emocionais ao Jesus Hollywood variam de sentimentos suaves e agradáveis a uma culpa suave, semi-incapacitante. Ele nunca pede nada difícil demais e nunca exige sacrifícios além de cumprimentos educados de fachada dados a estranhos.

Mas este Jesus combina com aquele das Escrituras? As respostas emocionais das pessoas a Ele variavam radicalmente. Eles sentiram terror quando Ele acalmou o mar. Eles experimentaram impulsos odiosos e assassinos quando ouviram seus ensinamentos. Choraram em sua presença, arrependeram-se de seus pecados e caíram aos seus pés em completa e total adoração.

Quando foi a última vez que Jesus te deixou aterrorizado? Quando foi a última vez que você odiou algo que Ele ensinou? Quando foi a última vez que Ele disse: "Venda tudo o que você tem, dê aos pobres, depois venha e segue-me", e você imediatamente não seguiu a ordem, dizendo: "Nããão, Ele não quis dizer isso literalmente. O que Ele realmente quis dizer foi..."?

JESUS BOLA MÁGICA. Lembra-se da Bola Mágica (aquela que a gente balança e ela mostra através de um vidrinho que decisões devemos tomar)? Trata-se de um brinquedo que os cristãos têm constantemente denunciado por causa de seu significado ocultista. Ela é preta! Tem o número oito nela! Ficamos tentando obter direção para nossas vidas a partir dela! Você a agita e dados com muitos lados tendo palavras escritas neles se misturam para darem uma resposta a alguma pergunta que você tenha feito, normalmente relacionada aos sentimentos que alguém do sexo oposto tem por você.

Com muita frequência, cristãos oram desta forma. Eles batem na porta do céu, esperam a resposta de Jesus, o seguram pela roupa e perguntam: "Esta é a pessoa com quem vou me casar?" Nós o agitamos, aguardando uma resposta, seja ela "sim", "não" ou "resposta nebulosa. Pergunte de novo mais tarde".

Cristãos dizem que Deus pode responder "sim", "não", ou "ainda não" - como se Jesus fosse uma Bola Mágica com um número limitado de respostas oportunas. Como se Jesus não pudesse dizer algo como "Você está fazendo a pergunta errada. Lembra-se da semana passada, quando eu te disse para lidar com essa história sua com sua mãe? Vamos cuidar disso antes de conversarmos sobre casamento".

JESUS RETIRO PARA HOMENS. Este é o Jesus cuja figura do macho bíblico miraculosamente se alinha com os ideais de John Wayne - o reflexo perfeito da masculinidade segundo a cultura ocidental. Este Jesus é forte, responsável e sabe dar um soco. Ele conduz sua esposa com uma mão firme, mas amorosa. É o Jesus UFC, e crê em carne vermelha, esportes e assumir o controle de relacionamentos.

Mas Jesus não usou uma metáfora esportiva sequer em seus ensinamentos. Ele não era casado. Usava vestidos. Chorava. E - diferente de um Jesus UFC - não deu nenhum soco quando vieram prendê-lo. Ele nocauteou os guardas quando estes o chicotearam. Não se soltou da cruz para depois levar um mundo de dor para os que o crucificaram. Nem mesmo morreu como um herói, com a glória de um mártir. Morreu como um criminoso, ridicularizado e aparentemente derrotado. E quando ressuscitou, mostrou-se para uma mulher e alguns amigos amados - sem armas, missão de vingança ou alguma trilha sonora épica.

JESUS NOIVO. Há um Jesus especial separado para retiros de mulheres também, e ele é chamado de Jesus Noivo. Este Jesus é para mulheres solteiras. É o substituto amoroso e suficiente para um marido. Sempre que uma mulher solteira se sentir deprimida ou desencorajada por estar solteira, uma das senhoras dizem: "Deixe Jesus ser seu marido. Ele deve bastar para você. Ele pode suprir todas as suas necessidades".

É como se tivéssemos esquecido aquele que disse "Não é bom que o homem esteja só" e fez a mulher como uma resposta a isso. Então, Ele acha que é bom que as mulheres estejam sós?

JESUS ETERNAMENTE IRADO. Ele está sempre procurando uma desculpa para gritar com você por causa de suas deficiências. Ele franze as sobrancelhas e estala a língua quando você falta o culto. Mantém uma planilha dos seus momentos devocionais em sua mesa para saber quando enviar retribuição divina.
Não importa que Deus se descreva como perdoador e tardio em irar-se. O Jesus Eternamente Irado é rápido em julgar e veloz como um relâmpago para punir.

JESUS PAI IRRESPONSÁVEL. Na outra extremidade está um Jesus amoroso no nível da irresponsabilidade. Ele deixa você tomar sorvete até vomitar porque, bem, quer que você tenha o que quiser. Ele olha para o outro lado quando você trapaceia em sua declaração de imposto de renda ou quando baixa filmes e músicas ilegais ou quando mente para seu chefe. Este Jesus entende e não quer que você se prenda a algum padrão moral que te deixe desconfortável.

É claro que o Jesus verdadeiro pagou todos os tributos do templo, nunca roubou, nunca mentiu e chamou seus seguidores para viverem uma vida como a dele. E ele ama você o suficiente para te disciplinar quando você sai da linha, ao invés de olhar para o outro lado, assobiar e esperar até que acabe.

JESUS BEM EXPLICADINHO. Muitos cristãos se sentem pouco à vontade com teologias vagas e incertas. Eles têm que ter clareza precisa sobre o que seja ensino aceitável e inaceitável. Pastores, líderes, autores, líderes de estudo bíblico e presidentes da juventude precisam ter sua teologia claramente explicada - com notas de rodapé.

O que esses cristãos fariam se o Jesus verdadeiro aparecesse contando histórias e recusando-se a explicá-las? O que fariam se Ele dissesse: "Eu conto parábolas para que vocês não entendam"? Por quanto tempo isso seria permitido em seus púlpitos?

Um Jesus que prega com uma introdução, um desenvolvimento em três pontos, conclusão e aplicação é muito mais fácil de digerir. Na verdade, seminaristas aprendem que esta é a forma correta de pregar. Por que eles têm que pregar de maneira diferente da usada por Jesus?

JESUS CAFETERIA. Eu conversei com muitos cristãos e lhes perguntei: "O que você faria com Jesus se Ele estivesse aqui com você por um dia?" A grande maioria das respostas envolve uma profunda conversa de coração aberto sentados em uma cafeteria. Às vezes é para que Jesus possa lhes dizer o quanto Ele os ama. Às vezes é para que fale sobre seus futuros ou os repreenda por seus presentes. A maioria das pessoas gosta da ideia de Jesus sentado na frente delas em uma mesa redonda, degustando um latte e falando da vida.

Eis aqui um desafio: ache um exemplo nas Escrituras onde Jesus tem uma consulta particular com alguém quando não estivesse falando especificamente sobre as Boas Novas. Temos a mulher samaritana (uma conversa evangelística). Temos Nicodemos (uma conversa evangelística). Temos Zaqueu (uma conversa evangelística).

Se Jesus chegasse em sua cidade hoje, é provável que se sentasse com e um grupo de seus seguidores - ou se reunisse em um campo, estádio ou igreja - para ensinar e curar. Se tivesse sorte, você poderia se juntar a Ele durante o jantar com algumas prostitutas e funcionários da Receita Federal. Ele não é o tipo de cara dar-uma-saída-e-bater-um-papo-tomando-um-café.

CHOQUE DE REALIDADE
O fato é que Jesus é uma pessoa real. Acho que ele gosta mais de certas cores e prefere peixe a cordeiro. Provavelmente tem um par de sapatos favorito e um estilo de música que gosta mais do que outros.

Ele não a personificação ambulante de um determinado conjunto de pontos de vista teológicos. É claro que, por outro lado, Ele também nunca está errado em suas convicções teológicas. Mas infelizmente, Ele não é o tipo de cara que se senta e explica tudo ponto a ponto, em algum tratado teológico, ou um credo ou uma afirmação de crença. Ele gosta de parábolas e provérbios, e de ensinar pelo exemplo.

Ele é essa pessoa incrível, fascinante, assustadora, irritante, amorosa, espetacular, incomparável e bela. Ele não está sentado do lado de fora da igreja esperando você. Está bem aí, ao seu lado, dentro de você, à sua volta, esperando para ter uma conversa - sim, ainda que você esteja em uma cafeteria. E eu aguardo ansioso para poder conhecê-lo - o Jesus verdadeiro - melhor.


Matt Mikalatos

Publicado originalmente em RelevantMagazine.com
Acesse o texto original AQUI (em inglês)






terça-feira, 10 de julho de 2012

O novo palavrão do Cristianismo

Todos esses cursos de defesa do cristianismo parecem ter nos deixado desconfortáveis com uma palavra muito básica


Com a ajuda de alguns apologistas e filósofos cristãos, tais como William Lane Craig e Alvin Plantinga, a defesa racional do cristianismo tem desfrutado de uma onda explosiva em anos recentes. O crescente número de matrículas de estudantes de filosofia cristãos, os debates com ampla cobertura com ateístas populares (com uma ajudinha do YouTube), e a crescente coleção de livros de filosofia de grandes editoras mostram o papel dominante que apologistas cristãos exercem na interação do cristianismo com nossa cultura hoje.

Todas essas considerações convidam-nos para um checkup introspectivo. Este é um bom momento para indagar, como fez Soren Kierkegaard, se apologistas cristãos não evoluíram para nada além de uma atividade cultural onde "se ocupam em lidar com cada acusação, cada falsificação, cada afirmação injusta e assim, preocupam-se antes de mais nada em contra-atacar diante de ataques".

"Isto", disse Kierkegaard, "eu não tenho intenção alguma de fazer". Mas isto, creio eu, é precisamente o que muitos apologistas cristãos parecem impulsionados a fazer hoje em praça pública.

Não é um grande segredo que a forma como apologistas famosos hoje respondem a cada "tagarelice e disparate" que aparece diante deles - linha por linha - vem se provando ineficaz e traz algumas consequências muito negativas. Aqui vemos o outro lado da moeda da popularidade dos apologistas cristãos, na constante rendição da Igreja à definição cultural de "racional", "razoável" e "justificado".

Não é possível para nós ignorar a sutil ironia por trás disso. Ao supostamente apresentar uma defesa "racional" para a fé cristã, apologistas cristãos têm com frequência injetado o pensamento ocidental e métodos seculares na Igreja, substituindo o fiel ensino das Escrituras por análises "razoáveis" da Bíblia como um texto histórico.

A Bíblia é clara: O justo vive pela fé. "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10:31).

Mas "fé", infelizmente, está se tornando o novo palavrão do cristianismo. Mais e mais, apologistas estão sucumbindo a normas culturais. Eles estão trocando "a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta" (1 Coríntios 2:7) pela "tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo" (Colossenses 2:8).

Assim, se nossa apologética não é motivada por nosso amor a Deus, em quem colocamos nossa fé, mas pelo nosso medo de rótulos, então nossa apologética é apenas idolatria, tornando nossa defesa do cristianismo um ídolo para o homem. Devemos substituir esta adoração do homem por um louvor correto a Cristo (lembre-se, "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria"). Somente então teremos a mentalidade correta para defender a fé - para a glória de Deus, não do homem.

Paulo pregava primeiramente pela fé no poder do Evangelho, mesmo ao debater rigorosamente com judeus e gregos (Atos 18:28; 1 Coríntios 1:17). Temos que examinar onde temos depositado nossa ousadia e confiança - é na razão? Em nós mesmos? Ou em Cristo? - para que nos coloquemos na trilha correta.

Nossa fé em Cristo tem que ser maior do que nossa fé na sabedoria e na razão, não importa o rótulo que pode ser colocado sobre nós. Durante a metade do último século, apologistas cristãos foram agraciados com um toque especial. Grandes pensadores cristãos como Cornelius Van Til, John Frame e Greg Bahnsen têm dado um passo a mais na tarefa de restaurar uma visão apropriada e um amor por nossa "convicção de coisas não vistas" através de algo que estão chamando de "apologética pressuposicional". Uma das principais preocupações destes apologistas é injetar a fé de volta à defesa da fé, assim como Agostinho, Anselmo e Pascal fizeram antes deles. Apologistas cristãos, creem eles, devem abraçar e impulsionar-se na fé - com ou sem o consentimento da cultura.

Como Jesus disse: "Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós" (Mateus 5:11). Mentiras, calúnias, tagarelices e disparates sempre virão contra aqueles que pertencem à fé. Mas nós temos sido exortados a considerar estas perseguições como bênçãos, ao invés de as tornarmos racionais, mostrando como somos bons em filosofia.

Como Kierkegaard, devemos dar as boas-vindas a estes ataques, "em parte porque aprendemos no Novo Testamento que a ocorrência de tais coisas é um sinal de que estamos no caminho certo". Se o "palavrão" é nossa letra escarlate, então é a letra que nos fará entrar no Reino de Deus.

Sungyak Kim
é estudante no Seminário Teológico Rerformado, onde  estudou
com John Frame, hoje o mais destacado apologista pressuposicional.
Ele é também pastor de jovens e escreve em seu blog, em thegalatian.wordpress.com.

Traduzido originalmente do site RelevantMagazine.com por Filipe Malafaia

terça-feira, 17 de abril de 2012

Precisamos novamente de homens de Deus



A.W. Tozer

A igreja, neste momento, precisa de homens, o tipo certo de homens, homens ousados. Afirma-se que necessitamos de avivamento e de um novo movimento do Espírito; Deus, sabe que precisamos de ambas as coisas. Entretanto, Ele não haverá de avivar ratinhos. Não encherá coelhos com seu Espírito Santo.

A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os homens mais fracos. Não serão forçados a fazer as coisas pelo constrangimento das circunstâncias; sua única compulsão virá do íntimo e do alto.
Esse tipo de liberdade é necessária, se queremos ter novamente, em nossos púlpitos, pregadores cheios de poder, ao invés de mascotes. Esses homens livres servirão a Deus e à humanidade através de motivações elevadas demais, para serem compreendidas pelo grande número de religiosos que hoje entram e saem do santuário. Esse homens jamais tomarão decisões motivados pelo medo, não seguirão nenhum caminho impulsionados pelo desejo de agradar, não ministrarão por causa de condições financeiras, jamais realizarão qualquer ato religioso por simples costume; nem permitirão a si mesmos serem influenciados pelo amor à publicidade ou pelo desejo por boa reputação.

Muito do que a igreja faz em nossos dias, ela o faz porque tem medo de não fazê-lo. Associações de pastores atiram-se em projetos motivados apenas pelo temor de não se envolverem em tais projetos.

Sempre que o seu reconhecimento motivado pelo medo (do tipo que observa o que os outros dizem e fazem) os conduz a crer no que o mundo espera que eles façam, eles o farão na próxima segunda-feira pela manhã, com toda a espécie de zelo ostentoso e demonstração de piedade. A influência constrangedora da opinião pública é quem chama esses profetas, não a voz de Jeová.
A verdadeira igreja jamais sondou as expectativas públicas, antes de se atirar em suas iniciativas. Seus líderes ouviram da parte de Deus e avançaram totalmente independentes do apoio popular ou da falta deste apoio. Eles sabiam que era vontade de Deus e o fizeram, e o povo os seguiu (às vezes em triunfo, porém mais freqüentemente com insultos e perseguição pública); e a recompensa de tais líderes foi a satisfação de estarem certos em um mundo errado.

Outra característica do verdadeiro homem de Deus tem sido o amor. O homem livre, que aprendeu a ouvir a voz de Deus e ousou obedecê-la, sentiu o mesmo fardo moral que partiu os corações dos profetas do Antigo Testamento, esmagou a alma de nosso Senhor Jesus Cristo e arrancou abundantes lágrimas dos apóstolos.
O homem livre jamais foi um tirano religioso, nem procurou exercer senhorio sobre a herança pertencente a Deus. O medo e a falta de segurança pessoal têm levado os homens a esmagarem os seus semelhantes debaixo de seus pés. Esse tipo de homem tinha algum interesse a proteger, alguma posição a assegurar; portanto, exigiu submissão de seus seguidores como garantia de sua própria segurança. Mas o homem livre, jamais; ele nada tem a proteger, nenhuma ambição a perseguir, nenhum inimigo a temer. Por esse motivo, ele é alguém completamente descuidado a respeito de seu prestígio entre os homens. Se o seguirem, muito bem; caso não o sigam, ele nada perde que seja querido ao seu coração; mas, quer ele seja aceito, quer seja rejeitado, continuará amando seu povo com sincera devoção. E somente a morte pode silenciar sua terna intercessão por eles.
Sim, se o cristianismo evangélico tem de permanecer vivo, precisa novamente de homens, o tipo certo de homens. Deverá repudiar os fracotes que não ousam falar o que precisa ser externado; precisa buscar, em oração e muita humildade, o surgimento de homens feitos da mesma qualidade dos profetas e dos antigos mártires. Deus ouvirá os clamores de seu povo, assim como Ele ouviu os clamores de Israel no Egito. Haverá de enviar libertação, ao enviar libertadores. É assim que Ele age entre os homens.

E, quando vierem os libertadores... serão homens de Deus, homens de coragem. Terão Deus ao seu lado, porque serão cuidadosos em permanecer ao lado dEle; serão cooperadores com Cristo e instrumentos nas mãos do Espírito Santo...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O que significa ser sacerdote de Cristo?

No Antigo Testamento, o papel do sacerdote era levar o povo a Deus, através dos sacrifícios oferecidos no Santo dos Santos, onde somente os homens escolhidos podiam entrar uma vez por ano. O autor da carta aos Hebreus escreveu que Jesus foi o Sumo Sacerdote da Ordem de Melquisedeque, rei de Salém. Ele não apenas levou-nos a Deus quando morreu na cruz, como também fez o sacrifício definitivo: nunca mais ninguém precisaria fazer quaisquer sacrifícios para remissão dos pecados. Se Jesus foi o Sumo Sacerdote, nós somos sacerdotes dele, e temos a missão de adorar a Deus e ajudar outras pessoas a adorá-lo.
Tudo o que Jesus fez foram atos de adoração. Pouca gente percebe isso, mas Jesus foi o melhor líder de louvor que jamais existiu, mesmo não sendo um músico. A verdade é que ele nunca precisou de música para ensinar às pessoas que existe uma vida de intimidade com Deus. Quando serviu a ceia, ao orar no Getsêmani, pregado na cruz, Jesus estava adorando o tempo todo. Isso porque adorar é dizer: "Seja feita a tua vontade, não a minha." Quando adoramos, estamos dizendo a Deus que amamos mais a ele do que qualquer outra coisa.
Se Jesus viveu como um adorador, cumpriu a função que lhe cabia. Se pertencemos à mesma ordem sacerdotal de Cristo, nossa vida precisa expressar este sacerdócio completamente. A Bíblia diz que somos templo do Espírito Santo. Isso significa dizer que ao olharem para nós, as pessoas não podem ver o indivíduo, pecador, cheio de falhas e segredos sombrios. Elas têm que enxergar o templo; o local de adoração. Uma vida de sacerdote não é uma vida como qualquer outra; trata-se de uma vida separada para o serviço perante o altar do Senhor. Como foi com Samuel, nós também fomos separados para tal obra ao nascermos, porém não por nossos pais e mães, mas pelo próprio Deus.
Mas diferente de Samuel, nós somos participantes da Nova Aliança, do Novo Testamento. Logo, a mensagem que devemos pregar é: "Jesus já veio e voltará!" O Messias já veio. Ele se fez igual a um de nós. Em nosso lugar, ele assumiu um lugar na cruz que não era dele; estava destinado a nós, que somos pecadores caídos. Na cruz, o maior ato de adoração de todos os tempos foi consumado. A partir de então, está sobre nós a missão de adorarmos a Deus exatamente como Jesus fez.
Pense bem sobre isso: se somos sacerdotes de Cristo, ou melhor ainda, se somos Filhos de Deus, temos o mesmo DNA de Deus! O mesmo exato código genético espiritual presente no Criador também faz parte de nossas vidas! Então, não nos resta outra alternativa a não ser honrarmos DNA tão majestoso! Que nossas vidas expressem o sacerdócio que herdamos do próprio Jesus Cristo, aquele que era, que é e que há de ser. Amém!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

7 Motivos Para Abandonar Sua Igreja


A cada ano milhares de brasileiros se convertem e ingressam numa igreja evangélica. Mas, também, a cada ano, muitos abandonam suas igrejas, fazendo-as parecer um imenso corredor: muitos entrando pela porta da frente; um bom tanto deles saindo pela porta dos fundos.
Este fenômeno, no entanto, não é novo. Se considerarmos que a igreja cristã nasceu na manhã da Páscoa, no dia da ressurreição de Jesus, então, à tarde daquele mesmo dia ela já tinha dois “desviados”: OS DOIS DISCÍPULOS NO CAMINHO DE EMAÚS!
1º Motivo: Dar ouvidos à conversa fiada – vs. 13-14:
Para que alguém se converta e una-se a uma igreja evangélica, muitas pessoas, de muitas igrejas diferentes, colaboram para isso: Um lhe fala de Jesus pela primeira vez, outro lhe entrega alguma literatura, alguém ora por ele e com ele, outro o socorre numa hora de aflição, alguém o convida, outro o traz ao templo, e assim por diante.
No entanto, quando alguém chega a se afastar do Caminho, geralmente é pelas mãos de uma única pessoa. Muitas vezes pelas mãos de alguém que ele conheceu na própria igreja e que se fez seu amigo. Alguém que conversa muito com ele, mas, ao invés de o encorajar, como recomendam as Escrituras, leva-o a se desviar.

Repare no texto bíblico:“Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas”.

O que havia em Emaús? Nada! A verdade é que, enquanto a igreja estava reunida lá em Jerusalém, tentando assimilar os últimos acontecimentos e esclarecer o sumiço do corpo de Jesus, estes dois discípulos estavam voltando para sua antiga vidinha, lá em Emaús. Abandonaram a igreja.

Porque? Por vários motivos e um deles foi por causa de conversa fiada, pois, como o texto bíblico relata, eles “... iam conversando” pelo caminho. O texto bíblico não diz quem desviou quem, mas, não corremos muito risco em afirmar que Cleopas era o conversador e, o outro, aquele que lhe deu ouvidos.

Ter amigos na igreja é muito saudável e recomendável, mas, cuide-se, há muitos “Cleopas” em nosso meio; pessoas mal resolvidas em sua fé em Nosso Senhor Jesus, pessoas que querem sair da igreja, mas, como seus motivos são meras desculpas, precisam de alguém que lhe dê ouvidos, alguém que concorde com ele e, de preferência, que saia da igreja junto com ele, para que ele se sinta menos mal e culpado.

2º Motivo: Cegueira espiritual – vs. 15-16:
O texto fala de uma espécie de “cegueira espiritual”. Repare.“Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer”.
Eles estavam tão compenetrados em si mesmos, tão envolvidos em suas próprias desculpas e justificativas, tão convictos em sua discussão, que nem puderam notar que era o Cristo ressurreto que caminhava com eles.

Observe outra coisa muito interessante: eles (que estavam cegos) julgaram-se mais informados que o próprio Cristo: “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias?”.

As pessoas que abandonam o Caminho encontram-se em condições espirituais semelhantes, isto é, cegos. Estão tão preocupadas consigo mesmas que, literalmente, se tornam incapazes de perceber a realidade. Pior que isso, além de estarem cegas, acreditam que são as únicas que enxergam. Enchem o peito de razão, mas, fazem papel de ridículos ao discutirem temas sobre os quais não tem o menor conhecimento e ao classificarem como fanáticos ou histéricos os que ficaram firmes em suas igrejas.

3º Motivo: Tristeza – vs. 17 “Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que estão tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos”.
Porque eles estavam tristes? Pela morte de Jesus, é claro! Mas, também, pela injustiça praticada pelas autoridades (Como puderam colocar Jesus e Barrabás lado a lado?). Pela ingratidão do povo de Israel (Como puderam escolher Barrabás?). E, pelos problemas do grupo de Jesus (Como é que Pedro, que era tão valente, não morreu de vergonha por negar o Mestre três vezes? E quanto aos demais, não se acovardaram também, deixando o Cristo padecer sozinho? E as mulheres, então, que na hora da crucificação até que foram valentes, mas, agora, vêm com esta história de que viram e conversaram com anjos, parecendo loucas, alucinadas?).

Estavam tristes por muitos motivos. Por isso não puderam suportar a pressão. A Bíblia diz que “... a alegria do Senhor é a nossa força”. Crente triste é crente fraco! E, quando estamos fracos, temos a tendência de nos isolarmos, de fugir, de virar a mesa, de abandonar a carreira da fé.

Cuide-se, meu irmão. Não se entristeça! Nem com as autoridades, nem com a ingratidão do povo e, muito menos ainda, com sua igreja, pois todas as igrejas do mundo são iguais: são formadas por seres humanos fracos e frágeis; valentes numa hora, covardes noutra; maravilhosos num instante, desprezíveis noutro; inspiradores em certas atitudes, desastrosos em outras.

4º Motivo: Saudosismo – vs. 19: “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras”.
Jesus falou diversas vezes que iria voltar para o Pai e que seus discípulos iriam fazer obras maiores do que as que ele fez, mas, mesmo assim estes dois abandonaram a Igreja, pois aquele “... que era varão profeta, poderoso em obras e palavras...” havia morrido. Jesus já era. Estava morto. Suas obras pertenciam ao passado.

O dicionário define saudosismo como culto ao passado. Este é um dos principais motivos pelos quais muitas abandonam suas igrejas: Eles vivem do passado. Ah! No tempo daquele outro pastor, sim, a gente via o poder de Deus. Ah! Antigamente a Igreja orava mais, buscava mais a presença de Deus. Ah! No tempo dos apóstolos é que havia poder. Ah! No tempo de Jesus... E, assim vão caminhando e se distanciando, sem entender que o poder de Deus está à disposição de todo aquele que se santifica e que Deus se manifesta hoje em dia no meio do seu povo com a mesma graça e misericórdia de outrora.

É interessante observar que foi exatamente no momento do maior dos milagres de todos os tempos, a ressurreição, que este dois pensavam que o poder de Deus havia cessado.

Meu irmão, você acha que sua Igreja anda sem poder? Cuidado! Pode ser que você esteja virando as costas e esteja perdendo de ver as maravilhas de Deus. Dedique-se ao estudo da Palavra de Deus, à oração e ao jejum, às boas obras e ao amor fraternal. Pague o preço. Não use isto como desculpa, pois, pode ser que quem está frio e sem poder seja você mesmo.

5º Motivo: Decepção – vs. 21 “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.
Quantas vezes Jesus afirmou que seu reino não é deste mundo? Ele deixou claro que não veio para formar um exército, para ser o governador ou o rei de uma nação, para criar uma dinastia ou qualquer destas coisas que os poderosos tanto apreciam. Apesar disto, os apóstolos pensavam que Jesus iria ser coroado e enfrentar os romanos e “redimir” (libertar) Israel.

Havia, é claro, um interesse pessoal em cada um deles, para acreditar nisso. Como amigos íntimos do Mestre, certamente eles seriam nomeados generais, ministros, secretários. Imagine, um grupo de pescadores analfabetos nomeados para os altos escalões do novo governo, o governo de Jesus. Fantástico, não é mesmo?

Mas, eles estavam confusos. Jesus nunca disse isso, nunca lhes deu qualquer esperança neste sentido. Eles deixaram de ouvir as palavras de Jesus e passaram a acreditar em suas próprias ambições e devaneios.

Muitas pessoas abandonam suas Igrejas quando se decepcionam com alguma coisa. Mas, como chegam a este ponto? Quando deixam de ouvir as verdades de Deus para ouvir seus próprios corações. Quando enganam a si mesmos, afirmando e acreditando que Deus lhes prometeu alguma coisa, quando, no fundo, eles estão apenas tentando satisfazer suas ambições pessoais.

A Bíblia diz que só há um mediador entre Deus e os homens, Jesus. Porém, infelizmente, muitos se decepcionam porque deixam de procurar em Jesus as respostas para suas vidas e vão atrás de certos “homens e mulheres de Deus”, mendigando oração e em busca de “revelação”. Passam a dar ouvidos aos profetas e profetizas de plantão. Passam a dar mais valor a sonhos, visões e sinais, que à presença de Deus e seus ensinos.

Decepcionado? A culpa é sua, se acreditou em suas próprias ambições. É hora de reconhecer os erros, para não cair mais.

6º Motivo: Perda da esperança – vs. 20-21 “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.
Naquela época aqueles que tinham dinheiro compravam sepulcros escavados em rocha, os entes destes eram colocados em cavernas e não enterrados, como fazemos hoje em dia, e a morte era oficialmente confirmada somente após três dias do sepultamento. Tudo isso para evitar que alguém fosse enterrado vivo, pois não tinham como diagnosticar os casos de morte aparente. Mas, depois de três dias, a morte era decretada e acabava-se qualquer raio de esperança dos amigos e parentes.

Cleopas e seu amigo haviam depositado todas as suas esperanças em Jesus, mas ele morreu. E, após três dias do seu sepultamento, suas esperanças se foram.

Muitas pessoas abandonam suas igrejas porque perderem a esperança. Toda igreja passa por crises e nestas épocas, ao invés de procurar levantar o moral dos membros, muitos se apresentam como profetas, “Profetas-Só-De-Coisas-Ruins”.

Desconhecem a história da Igreja Cristã, que já passou por verdadeiras crises e superou cada uma delas, pois “Maior é o que está em nós, que aquele que está no mundo”. Esquecem que “... em Cristo, somos mais que vencedores”.

A esperança é a última que morre, mas, quando morre, mata o homem. Cuide-se para não perder a esperança!

7º Motivo: Falta de fé, descrença – vs. 22-25 “... mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram”.
Quase que dá para ouvir o tom de desprezo deles em relação ao testemunho das mulheres, quando se referiram a elas como "algumas mulheres".

Mas, sua descrença não parou por aí. Descreram, também, do testemunho dos homens: “De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram”. Esses alguns eram nada mais e nada menos que Pedro e João. Não apenas descreram das mulheres como também dos dois apóstolos mais respeitados do grupo.

Descreram da própria ressurreição, apesar dela ter sido apregoada por Jesus.

Em resumo, descreram das mulheres, dos homens e do poder de Deus. Não é à toa que a repreensão de Jesus foi tão severa.

Um dos motivos que levam as pessoas a abandonar suas igrejas é quando elas passam a agir de modo semelhante. Perdem a fé nos testemunhos das pessoas, perdem a fé na Palavra de Cristo e no próprio Cristo.

Alguém certa vez disse: “Para quem quer crer, nenhuma prova é preciso; para quem não quer crer, nenhuma prova basta”.

Seja crente, de verdade. Seja sábio e prudente, mas crente... O crente vive pela fé.

Conclusão:
Como voltar? Como sentir de novo a mesma alegria que eu sentia no início?

A própria passagem bíblica nos mostra uma lista dos eventos que motivaram aqueles dois a voltar correndo para Jerusalém:

1) Jesus foi atrás deles (v.15);
2) Jesus ouviu suas queixas (v.17);
3) Jesus falou aos seus corações(v.27, 32):
4) Eles convidaram Jesus a entrar em sua casa (v.29);
5) Jesus restaurou a comunhão (v.30 - no partir do pão);
6) Jesus abriu seus olhos (v.31 - tirou a cegueira espiritual);
7) Eles voltaram correndo para Jerusalém (v.33).
O caminho certo é Cristo! Volte-se para o Senhor! Ele está te chamando!
Pr. Anderson Guarnieri