"Todos os dias, quando coloco minhas filhas para dormir, me pergunto se alguma delas vai acordar. Eu digo: 'Se uma bomba explodir, talvez vocês vejam sangue, e podem até sentir um pouco de dor. Mas se morrermos, fecharemos nossos olhos e os reabriremos no céu." - Pastor Ouseph, Damasco, Síria.
Navegando no Facebook me deparei com uma postagem sobre os cristãos perseguidos na Síria. É impressionante como nós, vivendo em um país com ampla liberdade religiosa, passamos nossos dias nos preocupando com coisas tão banais do cotidiano enquanto tantas pessoas, irmãos em Cristo, permanecem vivendo sem saber se continuarão vivos no dia seguinte. Trata-se de uma incerteza constante, exceto por uma certeza: a salvação, concedida por Deus através do sacrifício de seu filho Jesus Cristo.
Nós temos tanto. Temos a certeza de que ninguém nos atacará por causa de nossa fé. Temos alimento todos os dias sobre nossa mesa. Temos liberdade para irmos ao templo adorar a Deus publicamente. Não temos a necessidade de ficarmos nos explicando o tempo todo para autoridades e outras pessoas. E me pergunto: quanto disso nós realmente aproveitamos? Quanto tempo perdemos olhando para nossos próprios umbigos enquanto milhões - talvez bilhões - de pessoas vivem à margem da sociedade, vivendo exclusivamente para a próxima refeição, e ainda sem poderem expressar sua fé livremente.
Daí vem o meu apelo: assista este vídeo de Portas Abertas, sobre os cristãos sírios, acesse o site e assine o abaixo-assinado, que será enviado ao governo brasileiro para que este pressione o governo daquele país para dar proteção aos cristãos sob sua autoridade. Não perca a chance de fazer alguma coisa.
E tem mais uma coisa: quando for orar, por favor, não se esqueça de orar por seus irmãos na Síria. Isso é AINDA mais importante.
"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." - Martin Luther King